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CM Abrantes


 

O último dia do '07 Encontro de Comunicação

“O'showbiz' voltou a estar na moda”. Foi desta forma que Hélder Machado, director de contas da EuroRSCG, explicou a opção feita para a nova campanha do Continente, baseada nos espectáculos e no 'glamour' da Broadway. Hélder Machado falava no primeiro painel do último dia do '07 Encontro de Comunicação da ESTA, dedicado à “Comunicação Espectáculo das Marcas”.

O responsável pela campanha do Continente explicou aos futuros profissionais da comunicação presentes na sala que o grande desafio é “encaixar as diferentes campanhas na linha de comunicação” escolhida para este ano, associada ao espectáculo. Por outro lado, é ainda fundamental conseguir comunicar tudo o que se pretende, em poucos segundos, “de uma forma feliz”.

Hélder Machado apresentou ainda os valores associados à marca - “preço, qualidade, variedade e serviço são os mais importantes” - frisando também a aposta  nas inovações, na portugalidade e na responsabilidade social. A missão sorriso é já um sucesso, tendo atribuído “mais de três milhões de euros em materiais a pediatrias de hospitais”.

Em seguida, Nuno Sousa Pinto, um dos responsáveis pela comunicação do Rock in Rio português, explicou o aparecimento do espectáculo no Brasil, associado à necessidade de colocar um milhão de pessoas a degustar a cerveja Brahma. O sucesso da primeira edição – que remonta já a 1985 – e das edições seguintes fez com que Portugal também quisesse ter um Rock in Rio. O evento custa 25 milhões de euros e assumiu já proporções enormes a todos os níveis. Nuno SousaPinto reconhece que “é difícil a um evento desta dimensão comunicar tudo o que está dentro dele”.

Actualmente, para além de ser um evento a que se associam marcas que querem partilhar os mesmos valores, o Rock in Rio é um evento de cariz social. Nuno Sousa Pinto lembrou que o que está por trás do Rock in Rio é a empresa BetterWorld, que pretende aproveitar o “canhão de comunicação” em que se transformou o festival para apoiar causas sociais. No Brasil, o Rock in Rio apoiou o regresso de centenas de crianças e de jovens à escola. Em Portugal, a organização instalou painéis fotovoltaicos em 20 escolas do país. Não só produzem a sua própria energia, como a podem vender. O lucro da venda volta a reverter para causas sociais.

Por último, Andreia Pereira, gestora de marca Super Bock, na Unicer, apresentou o Super Bock – Super Rock. Na sua opinião, este é um festival associado à música e que apresenta uma grande notoriedade espontânea. Andreia Pereira explicou que, como qualquer festival de música, o Super Bock – Super Rock depende da agenda das bandas para poder marcar os concertos. Por isso é frequente a marcação do festival para dias úteis. Mesmo assim, o festival, que se reparte  entre Porto e Lisboa, tem vindo a crescer e tem tido várias marcas que apostam no evento como uma forma de comunicar com os seus públicos.

Na sessão de encerramento do '07 Encontro ficou claro que os objectivos do evento foram alcançados, uma vez que todas as actividades se transformaram em verdadeiras aulas práticas para os participantes. Miguel Pinto dos Santos, director da ESTA, lembrou que estamos a viver numa sociedade-espectáculo. Embora alguns defendam que não há saída para esta situação, este responsável acredita no contrário: “Há saída, não sendo ambiciosos nem utópicos, exercendo o nosso papel com profissionalismo”.Por isso, propôs aos jovens estudantes de Comunicação que, “para além da excelência e do saber-fazer, criem valores” para que, quando forem profissionais, consigam resistir às pressões.

Artur Agostinho foi o convidado de honra da sessão de encerramento, onde apresentou o seu livro “Ninguém morre duas vezes”. O comunicador, que conta já com quase 70 anos de carreira, foi também homenageado na II Gala Comic Awards. Esta iniciativa contou com muito 'glamour' e momentos de animação.

 

 

 

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