EMPREENDEDORISMO: A REVOLUÇÃO SILENCIOSA DO SÉCULO XXI

Ter a forma e a visão, inovar, aproveitar as oportunidades, aceitar o risco e jogar no mercado global. Estes são alguns aspectos importantes que Miguel Gonçalves, director-geral da Gesbanha , frisou no painel intitulado “Empreendedorismo em Portugal”.

Acerca do empreendedorismo, Miguel Gonçalves afirmou que “é a revolução silenciosa para o século XXI, mais importante que a revolução industrial para o século XX”, reforçando a ideia de que não basta fazer o “crédito e o débito, é necessário acrescentar valor, inovar e alargar horizontes. Juntar o conhecimento técnico às competências externas”. Na sua opinião, “o empreendedor tem de ter a ideia e a visão”. Por outro lado defende que “se nós acrescentarmos valor a tudo o que fazemos, maior é a probabilidade de a empresa onde trabalhamos nos reconhecer”.

Neste processo, a educação é fulcral: quanto mais jovem for a pessoa, maiores serão as hipóteses de se tornar um grande empreendedor. A Gesbanha aposta claramente na ideia do “aprender fazendo”. Por isso, no ensino secundário e no ensino técnicoprofissional, a empresa está a trabalhar com cerca de 800 alunos do 10º ao 12º ano. Para já o programa de empreendedorismo está a decorrer em escolas da Madeira e de Cascais. No próximo ano lectivo a experiência deve alargar-se a Leiria e ao Litoral Alentejano. Segundo Miguel Gonçalves, a aspiração da Gesbanha é envolver 20.000 alunos nesta formação de empreendedorismo.

A GesBanha promove ainda a reinserção social de reclusos, reduzindo a taxa de reincidência dos mesmos, através de um programa que capacita a construção de auto-estima, auto-confiança e de características produtivas para a sociedade.

Liliana Séca Santos

<<voltar