Como estruturar uma apresentação/ Como apresentar um trabalho em público

O mais importante são as pessoas

Calmo, sereno e com um sorriso nos lábios, Francisco Mendes, colaborador da Dynargie, inicia o workshop. A sala está em silêncio. Os doze formandos presentes mostram-se ansiosos por começar. Francisco pede a todos para se apresentarem. E, de seguida, faz a sua própria apresentação.

Antes de iniciar o workshop, o orador faz uma breve introdução da Dynargie. Esta empresa é uma multinacional suíça que tem como principal objectivo ajudar as empresas a trabalhar de forma mais eficaz na área da consultoria e formação. “O mais importante são as pessoas”, explica Francisco Mendes.

Os objectivos são, desde logo, definidos. Estruturar uma apresentação, treinar competências e lidar com adversidades são algumas das propostas do workshop.

“O que pode correr mal numa apresentação?” - interroga o formador. As respostas surgem de imediato. Todos têm algo a dizer. Ansiedade, problemas técnicos, pessoas inoportunas, bloqueio.

Ao longo de sensivelmente três horas pretende-se encontrar soluções para estes mesmos problemas.

Saber, Querer e Fazer são três condições essenciais para ultrapassar os obstáculos na comunicação para uma audiência. São estes que nos levam a uma melhoria contínua. Os formandos não desviam a sua atenção. Querem captar todas as coordenadas dadas.

No intervalo do workshop surgiam as primeiras reacções. “O workshop está a ser um espectáculo”, grita uma aluna na sala de informática. “É importante saber estar com a nossa audiência. Ela é muito mais importante que nós” - afirma Charlene Izaque, aluna do 4º ano de Comunicação Social.

Francisco Mendes considera essencial este tipo de workshops, “a forma como as pessoas passam a informação é muito importante”. No que diz respeito aos formandos salienta que “as pessoas estão bastante participativas”.

Depois de uma componente teórica, o objectivo é agora mais “fazer”. Após serem apreendidos todos os conceitos, os alunos terão que pôr em prática tudo o que aprenderam através da simulação de uma apresentação oral para os colegas.

Catarina Véstia e Maria João Cardador

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